Monday, April 16, 2012

O brusco desfecho da minha relação consideravelmente duradoura com as Finanças

(mantendo-me fiel à versão não piegas)

Depois do romance escaldante vivido nos últimos meses, esta história termina, tal qual se previa, de forma trágica. Como tudo o que é bom acaba.
Mas porquê assim, bruscamente, por carta? E tão cedo? Ninguém está à espera. No mínimo um ano. As Finanças já não são as mesmas, não tenham ilusões. Agora descobriram que são rápidas.

Pois surgem duas, e não apenas uma carta das Finanças na caixa do correio. 

A primeira rezava resumidamente o seguinte: (devia ter começado pela segunda)

"Verificou-se que as empresas x entregaram a declaração de alteração da contribuinte, sendo estas devidamente aceites e como tal procedeu-se ao acerto do valor em dívida". (menor, claro está. Afinal a dedicação vale a pena. Porém, estando paga a dívida que nunca foi dívida, não é fácil compreender este português. Há créditos, não dívidas. Enfim, prossigamos...)

A missa da segunda:

"Dado que o valor do acerto do valor em dívida (a sério, qual dívida?), é inferior ao descrito no decreto lei tal tal, o mesmo fica sem efeito". O mesmo que: Esqueça lá que lhe enviámos uma primeira carta. Daqui não leva nada.



Tenho demasiados estudos para isto. Vou comprar baldes de Haagen Dazs...

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