Monday, June 21, 2010

Entre pressas

consegui certificar-me de que o meu Alentejo continua no sítio.

Wednesday, June 16, 2010

Uma e outra que iam à feira

Uma ao volante e outra em co-piloto, novamente. Considerada a possibilidade de visitar a feira de quinquilharia do bairro de uma, estacionam a viatura nas traseiras da igreja. Feira visitada em pouco mais de 10 minutos, com o El Niño ao largo, pouco agradável, por sinal. Regresso à viatura, agora bloqueada por um carro funerário, com cerca de várias pessoas à espera da sua chegada para dar início ao velório. Fazê o quê? Aguardar que levem o caixão, né?

Wednesday, June 9, 2010

Deambulação sobre os Cornichones

Depois de prolongada e literal deambulação sobre um frasco de Cornichones comprado numa qualquer loja indiana, eis que tenho apenas duas coisas muito simples a dizer:

1: Um cornichone não passa de um mini pepino armado em esperto, que lá por ser pickle, cria um alter-ego chique. Cornichone é palavra francesa normalmente utilizada pelos ingleses... Chique, muito chique.

2: Fabriquem, por favor, embalagens de abertura fácil.

Obrigada.

Friday, June 4, 2010

Uma e outra que iam tomar café

Uma e outra prestes a estacionar à porta do Museu do Teatro. Olham para o lado e reparam em determinado indivíduo. Uma, ao volante, observa e comenta o facto de o indivíduo se encontrar a sacudir vidros do banco da frente do seu veículo. "Olha, assaltaram-lhe o carro", diz. Outra, em co-piloto, constata e muito bem, que tal indivíduo antes está a assaltar o veículo que afinal não é seu. Segundos de silêncio. Trancadas as portas, "o que fazemos?" Ligamos à Polícia e damos umas voltas enquanto isso...". E dão várias voltas à Igreja, subtilmente. Entretanto...

Outra: "Estou? É o seguinte... Eu não devia estar a ligar para aí e sim para a Polícia mas não tenho o número comigo..."
112: MAS O QUE SE PASSA, MINHA SENHORA? (quase em modo de "Porque ééééééé que dizes isso?)
Outra: Tenha calma, eu estou bem. Estou a ver um carro a ser assaltado mas não é nada comigo. (Atentem que a outra acalma senhor aflito do 112, provavelmente sentado à secretária. Imaginando que se tratasse de uma situação de vida ou morte, estávamos bem... )
112: DIGA-ME O QUE SE PASSA! E onde está?
Outra: Em frente ao Museu do Teatro, no Lumiar.
112: (provavelmente à frente de um computador e com ligação à Internet) Tem de me dizer a morada correcta.
Outra: Ouça... estou à frente do Museu e não faço ideia...

Indivíduo dirige-se para outro veículo e parte o vidro. Está a assaltar o segundo. Uma e outra às voltas à Igreja.

Outra: Agora está a assaltar outro carro! Mande vir a polícia!
112: Cardoso, Cardoso, estão a assaltar o segundo. Como é que ele está vestido? (Quem é Cardoso?)
Outra: De verde.
112: E como é o assaltante?
Outra: Está vestido de verde. Calças de ganga e verde. Verde!

Uma, ao volante, ouve repetidamente a palavra verde e não entende o porquê da insistência.

Segurança do Museu do Teatro entra em acção em grande correria atrás do indivíduo. Indivíduo em fuga na direcção de uma e outra e várias coisas lhes passam pela cabeça. Uma acha que pode bloquear o caminho ao indivíduo. Outra que pode abrir a porta do veículo com toda a força e atirar violentamente o indivíduo ao chão. Uma mistura entre Kit de Michael Knight e Jackie Chan nos seus tempos áureos. Nem uma nem outra falam, apenas pensam em como se podiam tornar as heroínas do dia. Congelam as duas.
Ainda em fuga, o indivíduo põe a mão no bolso. Ui, afinal é melhor dar mais uma voltinha à Igreja... Que discrição e subtileza, mais uma vez. Segurança corre atrás dele enquanto das calças retira o cinto que enverga bem alto em tom de ameaça. E corre, corre, agitando os pneus que não o permitem ser mais veloz... O final desta história não é propriamente feliz, pois o indivíduo lá consegue escapar e ficamos sem saber se tal Securita é afinal Cardoso ou não. Mas pelo menos não estacionámos 5 minutos antes, senão o nosso também ia...

Wednesday, June 2, 2010

A resposta ao: De virar o pescoço mais do que uma vez"

Tal como relatado aqui há tempos, e para os mais cépticos, aqui vai uma prova da insólita exposição de bidés que afinal são sanitas. Por razões óbvias foi retirada da entrada do distinto Colégio Militar e encontra-se patente no relvado da Junta de Freguesia de Carnide. Para além da vasta colecção de louças sanitárias com uma palete de cores bastante criativa, o autor, até agora desconhecido, criou também uma estrutura com pelo menos 3 metros de altura que não é nada mais, nada menos do que um rolo de papel higiénico gigante.