Friday, December 16, 2011

rabanadas e attachements.

Wednesday, December 14, 2011

Couldn't happily agree more.

"É incrível a qualidade da chatice em que me meto".

Nuno Markl

Tuesday, December 6, 2011

Genialidades proferidas por condutores de taxi #4

The tropical cab

É um Dezembro quente, este. Diria mesmo tropical. De tal forma que o tejadilho já está aberto quando entra no veículo. Ao engano, ainda equaciona a necessidade de arejamentos temporários.

- Ora é para onde?
- Rua tal tal, nº44.
Metida a primeira e levantados uns quantos fios de cabelo, a única imagem que lhe ocorre é Carmen Miranda acenando aos fãs em pleno passeio ao longo de Copacabana. Com águas de côco e cenas. Mas Dezembro em Lisboa é bem mais tropics, nem se deveria colocar essa questão.

- Faz ideia de onde isso fica?
- Rua tal tal, nº44. (note-se que é daquelas que ouvimos diariamente nas informações de trânsito)
- Sim, sim... mas não estou a ver...
- Não sabe onde é a rua tal tal? - do fundo da corrente de ar, já engasgada com cabelos.
- Sei pois. Agora o número 44, não estou mesmo a ver...
- Hum. (Como quem diz: há uma rua que se sabe qual e há um número, o que falta perceber?)
- Não consegue informar-se melhor?
- Não sei se consigo dizer-lhe algo mais específico do que isto...

Tropical cab é encostado à beira de uma praça com colegas de profissão, o volume capilar acalma, embora em desalinho. Salta a pergunta pertinente:

- Rua tal tal, nº 44, sabe onde é?
- Ora... vai até à rua tal tal e procura o nº44.

(Pois.)

Arranca novamente em trópicos (é exagerado dizer que a garota já vai com os olhos raiados devido aos ciscos que entram veículo adentro, mas tem muito mais piada). Rua tal tal e nada de nº 44. Rua abaixo, rua acima a velocidade que não permite identificar a numeração, ainda insiste:

- Se me conseguisse dar uma outra referência, talvez fosse mais fácil. Não pode ligar a ninguém?

- Nevermind. Fico por aqui.

Sobrevivida ao El Nino, ao lado do nº 44, por coincidência.

E taxis descapotáveis, não? Seriam um sucesso nessa Lisboa dos Dezembros quentes...

Tuesday, July 26, 2011

Ah! O que é isto? #9



Uma secretária exemplar, step by step. (E não um dia descontrolado, desenganem-se)

1. The loud-annoying object part 1
2. Acessório a manter a determinada distância de segurança, principalmente nos dias em que os objectos nº 1, 10 e 24 se encontrem fora de si.
3. Uma colher de sopa para comer sopa. What else?
4. (Dado que temos dois pulsos) Outro acessório a manter a determinada distância de segurança, principalmente nos dias em que os objectos nº 1, 10 e 24 se encontrem fora de si.
5. Uma alheira de Mirandela, naturalmente.
6. Pendentes muitos.
7. Sardines on carvon (to be).
8. Uma garrafa de água vazia, depois de várias "Ah, que securas".
9. Uma garrafa de água cheia, pronta a saciar "Ah que securas" próximas.
10. The loud-annoying object part 2.
11. Os senhores que hão-de vir cá ter direitinhos.
12. Rita Ribeiro em pontas.
13. Soalho em tom cinza mesclado. Pantone #893894
14. a 23. Post it's vários (melhores que lamelas de Centrum)
24. The loud-annoying object part 3
25. Centrum por encetar.
26. "Sim, meu Coronel?"
27. Fita gomada com aparelho, fora do alcance de Cristina Barata.
28. O objecto mais disputado do dia.

Tuesday, July 12, 2011

Ainda-está-agarrada-ao-pescoço #23

Carnide Wild Tuning Festival 2011

Sucede o veículo primeiro sair em auxílio de veículo segundo, munindo-se de cabos e de algum orgulho por poder trocar finalmente de posto. Quer o destino que, por qualquer fatalidade, surja a necessidade de auxílio de um veículo terceiro.  É nestes casos que chegamos à conclusão de que a experiência é tudo. Nem a mais difícil proeza fica de fora do curriculum. Ases da estrada... ases!

Legenda: Podia ser uma concentração tuning mas não é. Apesar da presença de show girls, não havia som a bombar. A mim não me levam ao engano.

Monday, May 30, 2011

Ah! O que é isto? #8

A Pastilha do café que quer ir à sua vida, step by step.

Ah! O que é isto? #7

O caldo está entornado e não pode ser, step by step.

Ah! O que é isto? #6

Cerâmicas e vidros não são daqui, step by step.

Ah! O que é isto? #5

O invólucro da resma de papel e o seu destino, step by step.

Ah! O que é isto? #4

A derradeira garrafa e seu invólucro, step by step.

Ah! O que é isto? #3

O pacote de açúcar meio cheio e meio vazio.

Ah! O que é isto? #2

A garrafa de água abandonada, step by step.

Ah! O que é isto? #1

A embalagem de café vazia, step by step.

Tuesday, May 24, 2011

TVI Security Message

Versão portuguesa para breve, numa parede de escritório perto de si.
By Catraia®.

Monday, May 23, 2011

Comemorações

Aniversários aproximam-se e este ano o número é redondo. Não sei se é por isso que continuo tão indecisa com a escolha da cor das velas para o bolo.

Legenda: exemplares de 18 cm.

Tuesday, May 10, 2011

De: "Vários Problemas!" Para: "Boarding Pass"

Teste muito útil: O corte de cabelo do ano.

Friday, May 6, 2011

Ainda-está-agarrada-ao-pescoço #22

Vai ao eixo e traz um cabelo novo. Claramente o fim da linha.

Tuesday, May 3, 2011

Raid? Não, Maria Ferreira ®.

As oscilações climatéricas que temos presenciado nos últimos tempos estao a virar a vida de muita gente do avesso. Ou pelo menos eu quero acreditar que assim o seja, dado a minha habitação ter virado Jardim Zoológico do dia para a noite.

Primeiro sinal, ainda dentro da relativa normalidade, é o aparecimento de uma vulgar traça, esvoaçando sala fora. Nada de extraordinário ou que o farto catálogo da Staples não resolva.

Legenda: Farto catálogo da Staples a tentar resolver a situação.

Panadas mais tarde, situação nada controlada. Digamos que estou a ser meiga se relatar uma invasão de traças, porque já vi codornizes mais pequenas...  Alguma meia dúzia, qual "Silêncio dos Inocentes"... A passarada levanta voo e... como descrevê-lo? Badmington talvez seja o desporto que mais se aproxime, depois do ballet...


Legenda: A prova de que está pronta para integrar o Quebra Nozes.

Depois de Raids despejados e estratégias (muitas) falhadas, apenas uma codorniz pela janela fora.
É aqui que o relato começa a carecer de alíneas.

a) Maria Ferreira (nome fictício), detecta um insecto de nova espécie na habitação, a que vulgarmente chamamos de melga, embora já tenha visto libelinhas mais pequenas.

b) Enraivecida, levanta-se da cadeira em busca do catálogo da Staples.

c) Com toda a valentia, esmaga a libelinha contra a parede.

d) Orgulhosa do seu feito, volta a sentar-se na cadeira e começa a esbracejar exagerada e repetidamente. A codorniz havia sido esmagada por suas partes traseiras. Qual Xena a princesa guerreira, Raid noite sossegada, ou Dum Dum anti-traça com perfume de maçã verde... Esta mulher elimina os insectos do lar e sem prejudicar o ambiente. Esqueçam o resto, a sério.

e) Enquanto isso, a outra consegue atirar uma ou outra codorniz atordoada janela fora... mas a passarada não pára. Talvez a melhor opção seja a retirada estratégica para os respectivos aposentos, à porta fechada. Pois é aqui que se dá o maior pico de stress: mais uma codorniz vinda sabe-se lá de onde. Em fúrias, a outra deixa o farto catálogo da Staples e opta por novas armas de arremesso, aviando sapatadas já com o cabelo em desalinho. 

O resultado? A destruição em larga escala. A codorniz? Continua por aí. Humpf. A outra está desolada. Ainda assim, valeu-lhe a MariaFerreira®, produto eficaz que está a pensar lançar no mercado.


Legenda: Destruição em larga escala, no pós sapatada

"Isso às vezes é das batatas. Deita tudo fora, filha." Ela não está a perceber o calibre da bicheza...

Adenda muito bem lembrada por Vasco Soares (também nome fictício), decorrida em VFX: "Podes passar Maria... mas também, estás tão gorda..."

A rapariga até anda mais delgadinha... Bom, desde que vá esmagando traças...

Sunday, April 24, 2011

O Futebol aos 91 anos de idade e 66 de casamento


Sô Andrade (em momento de humor pleno): O Sporting consegue estar pior do que eu...
'na Zélia: Ó homem mas tu ainda andas com essa conversa? Agora o Sporting... Tu não vês que isso já morreu tudo? Irra 'Tónio, que é pior que uma doença...



(Priceless. Não tenho estudos para isto, mais uma vez)

Monday, April 11, 2011

Fogo-de-artifício pega fogo a vestido de Lili Caneças


Lili Caneças protagonizou, involuntariamente, Sábado à noite, um dos momentos mais caricatos do Baile da Rosa quando a cauda do vestido foi apanhada pelo fogo-de-artifício. "Pensei que ia morrer", diz.
A socialite foi das primeiras a atravessar a passadeira vermelha, mas não ganhou para o susto. Quando chegava à escadaria da Cadeia da Relação, no Porto, e posava para os fotógrafos, Lili Caneças foi surpreendida pelo rebentar do fogo de artifício preso no chão. O fogo atingiu a cauda do vestido de Lili Caneças, que pensou mesmo que "ia morrer queimada".
"Pensei que tinha chegado o meu dia. Mas isto foi uma chamada de atenção e quer dizer que a minha hora não chegou. Uma tia da minha mãe morreu assim e pensei que me ia acontecer o mesmo, pois o meu vestido é altamente inflamável", desabafou minutos depois do incidente. Valeu-lhe a pronta intervenção do repórter de imagem da TVI que, com os pés, lhe apagou o fogo que atingiu alguns dos folhos da criação Veste Couture.
O mais curioso é que já numa outra ocasião Lili tinha passado pelo mesmo, mas com o cabelo. Foi em Fátima, em Maio de 2009, onde foi para participar na procissão das velas. "No auge da emoção, as pessoas estavam agarradas a mim aos beijos e com as velas a queimarem-me o cabelo", disse então Lili ao 24horas. "Cheirava a carne queimada, como nos fornos crematórios", completou.
O Baile da Rosa é um evento solidário que decorreu no Porto e que premiou as carreiras de Alexandra Lencastre, Tony Carreira e Marco Paulo.
Fonte: DN Pessoas
 
Como diz a outra, não tenho estudos para isto.

Marco Paulo, acompanhante de Lili Caneças, em plena fuga, durante o incidente. "Não tenho jeito para bombeiro", reconhece. Qual 007...


Wednesday, April 6, 2011

Inspiring

Wednesday, March 23, 2011

A minha amiga Sofia (nome fictício) e a demissão de José Sócrates

.
Depois de uma longa e morosa trama (para quem não se recorda, abaixo reponho os vários episódios),

(Género: Drama / Tema: O quotidiano de uma cidadã com cartão de eleitor válido.)

Episódio I: Sofia e as Autárquicas
Episódio II: Sofia e as Europeias
Episódio III: Sofia e as Presidenciais

... a minha amiga Sofia (nome fictício), está ainda em estado de choque com as últimas notícias. O conformismo tomou conta desta cidadã exemplar e, como o hábito faz o monge, a sua única preocupação neste momento é saber quem vai, a partir de hoje, não responder às suas mensagens escritas. Cabisbaixa, conta-nos que não se sente ainda preparada para perdoar as sucessivas tentativas de comunicação ignoradas, e confessa-se desnorteada  pela indefinição de quem abalroar em público.

Tuesday, March 22, 2011

Keep it simple.

Senão enfada.

Sunday, March 20, 2011

Genialidades proferidas por condutores de Taxi #3

Sobre Foz Côa, depois de explicar o quão chateado estava, por não ter conseguido ir almoçar um peixinho grelhado a Sesimbra.

"Ó menina, não me diga que é história, eu não acredito nisso. O progresso não pode parar por causa de um um grupo de parasitas. Eu sou formado na universidade do mundo e dos pontapés da vida, por isso estes parasitas citadinos nao me enganam. 

Quais figuras do paleopítico? (Repito: Paleopítico). 
Olhe, ficámos sem barragem, sem electricidade e sem turismo. Quem é que quer ir ver uns rabiscos daqueles? E sim, foram desenhados aí por um pastor ou assim, pra se entreter. Esses parasitas não me enganam. Alguma vez aquilo ficava ali nas pedras, tanto tempo, desde o paleopítico? Eu uma vez passei por cima de uma pedra com uma Catapila (Repito: Catapila.). Sabe o que é uma Catapila? Quinze anos depois já lá não estava marca nenhuma. Por aí a menina vê a aldrabice que isto é.

Sabe como é que aquilo era uma obra bem feita?
Tinham feito a barragem à mesma. Punham uns vidros à prova de bala a tapar os bonecos (porquê à prova de bala? Não sei. Talvez quisesse dizer à prova de água). Debaixo dos vidros tinha de ter umas luzes boas. Depois, criavam-se uns submarinos especiais e os turistas iam lá ver aquela palhaçada debaixo da terra (talvez debaixo de água...). E isso é que era turismo rico. Só os ricos é que podiam ir lá ver aquilo nos submarinos. Fartavam-se de ganhar dinheirinho com os submarinos e aldrabávamos o estrangeirinho para vir cá gastar dinheiro".


É que há todo um plano estudado...

Friday, March 18, 2011

Alice, the first.



1903

Wednesday, March 16, 2011

Momento de Sapiência Popular #15

Do tempo da outra senhora


Patrícia Santana (nome fictício), adquiriu recentemente uma das pérolas mais inacreditáveis de que me lembro (apesar de a sua origem ser de cariz bastante misterioso): Um livro intitulado "Os Remédios da Avozinha", publicado algures na década de 70.  Basta percorrer algumas linhas da dita obra para percebermos que nos proporcionará momentos de lazer com distinta qualidade.

Ora entre as dicas da senhora (de referir que ele há remédio para as maleitas de amor (!), e esta são outros quinhentos...), deparámo-nos com as seguintes:

Dores de garganta: "O remédio mais simples é enrolar em volta do pescoço uma meia de lã que foi calçada durante todo o dia, com o pé da meia colocado sobre a garganta. À falta de meia suja, pode-se utilizar uma limpa, cujo pé se enche de batatas cozidas ou de cinzas quentes."
 
Bom. Ou ficamos com o bedum, com a intoxicação, ou vivemos uma experiência bem escaldante.  Logo, talvez fazer um puré de batata dentro de um soquete seja a melhor opção.



Entaladela: "Primeiramente é preciso acalmar a dor, que é forte, e os gritos do infeliz, que o não são menos. Para tal, aplique-se sobre a parte esmagada uma compressa de água fria, juntamente com palavras de encorajamento. Ao fim de duas horas, deve-se furar a entaladela, de um lado ao outro, num gesto decidido, com uma agulha passada nas chamas. Desinfecta-se depois com álcool e tapa-se com um penso".


Não há condições para legendar isto.


Espinha-de-peixe: "Para fazer sair uma espinha cravada na garganta, faça cócegas na úvula com uma pena embebida em azeite. Se for capaz faça pino. Se não pesar muito peça que o sacudam com força de cabeça para baixo. Para fazer passar uma espinha ou um ossinho, deve engolir bolas de pão,  uma batata cozida ou uma banana. Uma vez que o intruso foi para baixo coma alhos-porros cozidos até evacuação final, as fibras envolvem espinha e facilitam a saída".


Não percebo o porquê da obsessão com batatas cozidas. De resto parace-me tudo normal: ter uma pena à disposição, fazer o pino com uma espinha entalada na garganta ou pedir a alguém para nos sacudir, quando estamos com um valente engasgo. Tudo não passa de uma questão gravítica.

Thursday, March 10, 2011

Eu vou mas ele vem comigo.

Legenda: Rita fugitiva tenta levar souvenir.

Tuesday, March 8, 2011

Ainda-está-agarrada-ao-pescoço # 21

Como cozinhar pastéis de bacalhau em tempo record?

1. Colocar a frigideira com óleo ao lume
2. Arrumar a louça da máquina
3. Encher a máquina com louça suja
4. Limpar a bancada
5. Tirar a roupa do estendal
6. Quando já não houver mesmo mais nada para fazer, é sinal de que o óleo está muito quente.  Está na altura de colocar os ditos pastéis de bacalhau ainda congelados na frigideira e provocar uma pequena labareda. O suficiente para que tecto, exaustor e azulejos em volta do fogão adquiram a cor preta. Os pastéis estarão prontos passados 15 segundos.
7. Servir com uma porção de arroz.


(a parte do tecto foi só para tornar o episódio um pouco mais empolgante. Porém, dá-me ideia que queimei um pouco as pestanas).

Sunday, March 6, 2011

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho.

E depois de, na Green Room (ainda estou para perceber o porquê deste baptismo), Jel, de imperial na mão, dizer que não poderia vencer o Festival da Canção pois já tem a agenda cheia no mês de Maio com marcações em queimas das fitas várias, acaba mesmo por levar para casa a exclusiva peça de Vista Alegre (não sem antes pousar a sua mini, é claro). 

Não me parece feliz, embora irónico e com o seu (muito) quê de comédia.

Porém, entre Xenas princesas guerreiras, matrioskas com danças russas a representar Portugal ou a restante evidente pouca qualidade dos concorrentes... foi uma resposta do público entregue de bandeja, ao cardápio servido. 

Alegria, pronto. Ide lá a Dusseldorf afinar as mais recentes relações entre o nosso país e a Alemanha, porque a luta continua e o que faz falta é animar a malta. :)


http://www.youtube.com/watch?v=tWOkvq-zycg


Sunday, February 27, 2011

Adoro

Quando alguém diz tamparuére. Ah, a tampa.

Thursday, February 17, 2011

Também quero.

Tuesday, February 15, 2011

Não me canso mesmo.


Holding me like gravity are places that pull.

Wednesday, February 2, 2011

Pontos de vista

têm respostas para tudo e vice-versa.

Thursday, January 27, 2011

Tetris

Estive a jogar Tetris com o meu congelador. Foi a última vez que me dirigi a uma grande superfície comercial de estômago vazio.

Ainda-está-agarrada-ao-pescoço # 20

Miúda & mais um dia igual aos outros

Outra vez o veículo, embora situações destas, já banais, estejam naturalmente inseridas no meu quotidiano.  Desta vez, sem razão aparente, o lord resolve parar e nem em plena descida pega. Alguns telefonemas depois, Rescue Rangers a caminho, ocorrência calmamente resolvida. (O melhor casting de sempre a Rescue Rangers, também eles experientes, eficientes e profissionais nestas andanças).

Para melhor entendimento, talvez analisar esta situação em time codes seja boa opção:

IN:


00:00:00:00  - Heromobile estacionado. Um viva.
00:00:10:00 - Heromobile estacionado em contra-mão.
00:00:15:00 - Kit de cabinhos (mega artilhado) sacado de Heromobile.
00:00:20:00 - Heromobile connected. Nem ai, nem ui.
00:00:25:00 - Veículo em apuros connected. No questions asked until now.
00:00:30:00 - Chave na ignição. Veículo em apuros pega à primeira. 
00:01:00:00 - Missão cumprida. agora sim, meio minuto de cavaqueira. E vão. (Uah uah uah uah)

Quase como encostar à box numa pista de Formula1. Assim até pode acontecer mais vezes.


Legenda 1: Registo fotográfico de ocorrência.                  
Legenda 2: Rescue Rangers em acção.

Monday, January 24, 2011

A minha amiga Sofia (nome fictício) e as eleições - Parte III

Parece-me excessivo que, depois disto (Sofia e as Europeias) e disto (Sofia e as Autárquicas), a história se repita. Hoje temos a estreia do mais recente episódio: Sofia e as Presidenciais. Parece-me até que esta colecção começa a dar cartas e destronará a saga"Anita whatever" em três tempos.
Ora pois que, à semelhança de eleições transactas, Sofia tenta saber onde poderá exercer este direito. Assim, juntamente com o seu cônjuge, resolve mais uma vez enviar uma mensagem ao nosso primeiro com apenas e só, o seu número de BI, conforme solicitado e publicitado em direitos de Antena variados. Após breves cinco horas de espera,  o Sr. Engenheiro responde o seguinte:

Formato de sms inválido. Escreva RE (espaço) Numero identificação civil/BI (espaço), data nascimento (no formato AAAAMMDD).

Parece que seria afinal necessária mais alguma informação.

Seriam neste momento cerca das 17h da tarde. Sofia, ainda confiante no nosso primeiro, dado que da última vez abalroou publicamente a figura política, pensa para si que talvez este tenha aprendido a lição e envia novamente o sms com as informações pedidas. Cavaco é eleito e a Sofia continua à espera, pois não obteve qualquer resposta. E ainda não foi desta que votou... volto a referir, pela terceira vez consecutiva.

Pois que, como dizia, tudo isto tem tanto de excessivo, quanto de suspeito. Apesar de, neste caso as eleições nada terem a ver com nosso caro Sócrates, o que é certo é que quem faz duas, faz três. Parece-me que este senhor não dará tréguas enquanto não sair do posto. Ou então está com problemas de caixa cheia.

Voto no plano C: novo abalroamento em caso de cruzamento ocasional.


Friday, January 7, 2011

Reveillon dos Reis Magos surpreende

Belchior, Baltasar e Gaspar surpreenderam o mundo na passada noite ao substituírem os habituais presentes - ouro, incenso e mirra - por amendoíns, amendoíns e amendoíns, respectivamente. Esta inovação fez furor junto das camadas mais jovens que ao toque das 12 badaladas se embucharam com tal iguaria, muitos sem perceber o que realmente lhes estava a acontecer.
Na cabana mais famosa do mundo, em Belém, Maria, mãe de Jesus, ficou em extâse. Belchior confidenciou inclusivé à nossa redacção, "ela até levantou os braços de modo frenético e transformou o seu véu imaculado numa espécie de turbante, que voltou a colocar na cabeça... E dançou, dançou, em grande e intenso júbilo." Já Gaspar, entusiamado, contou-nos que a noite de Reis não voltará a ser a mesma, e que no próximo ano, inovações várias estão já a ser pensadas... O bolo rei já era! Destapando um pouco o véu, confidencia-nos ainda que possivelmente a cabana da natividade será transportada de Belém para o reino da Dinamarca, ou, dado o conceito criado em torno dos referidos amendoíns, para a nação Jamaicana. 
Que outras surpresas nos reservarão estes três? - é a pergunta que deixo no ar...