Thursday, January 28, 2010

O segredo para o cessar-fogo em open-spaces

Ontem descobri que segundo a lei, ao abrigo de um qualquer artigo, a temperatura do ar condicionado em locais de trabalho deverá estar regulada algures entre os 21 e os 26 graus centígrados.

Avistam-se bandeiras brancas. Várias.
Trabalhem em paz, agora.

Monday, January 25, 2010

Thin lines

Friday, January 22, 2010

Pumpkins

The End Is the Beginning Is the End.

Tuesday, January 19, 2010

Reset (Safe mode)

Pi..... Pi.... Pi.... Pi....Pi...

Monday, January 18, 2010

Momento de Sapiência Popular #13

A Descoberta da Variação Imprópria
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Antes de mais nada, tenho a dizer que o delay na actualização do blog não foi propriamente um delay. Foi apenas uma espera por um bom timing que aliás, tem sido o mote de 2010, tal qual podemos comprovar na foto abaixo:
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(Ai não, esperem. Não há foto abaixo porque minha cara Sofia (nome fictício) está com um timing melhor que o meu. Não, delay não... Timing.)
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Conforme dizia, um bom timing surge quando há motivo para, e tal como prometido, aqui vai a indagação sobre o comer. Afinal, comemos verbos ou substantivos?

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Até há bem pouco tempo achei que apenas o verbo estivesse correcto e que "o comer está na mesa" fosse grande traição ao português... Nada disso. Podemos em qualquer dicionário verificar que depois de comer como verbo - de tomar como alimento - surge o comer como substantivo (masculino, de alimento, refeição). Não fiquei satisfeita e acabei por descobrir que tudo se trata de uma variação imprópria. Uma variação imprópria, como é que não me lembrei disso antes? Fácil, esta. Vamos perceber porquê:
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"comer [Variação e mudança linguística] Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer".
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Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é usualmente considerado como sendo próprio de um registo de língua informal, pelo que não deverá ser usado em contextos de alguma formalidade. Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex. o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião)."

in Jornal Público.

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Realmente o saber existe e é assumido como substantivo, assim como o falar de alguém. Mas não são propriamente uma asita de frango ou um pernil de borrego...

Adenda: a foto que chegou entretanto e que comprova o timing perfeito para 2010:

Legenda: Tinta de interior em tom neutro suave, pantone entre o bege safari e o branco nuvem.