Friday, January 16, 2009

Momento de Sapiência Popular #6

A origem do Palmier. Julgava-se ter nascido em Chamonix. Sim, o verdadeiro Palmier é de lá. Palavra! Foi um amigo meu que me contou. Tentei aprofundar a questão mas não consegui. Não se sabe de onde veio nem para onde vai. Mesmo assim, insisti e cavei mais fundo. Acabei por descobrir que o seu amigo Croissant, leia-se cruassón, é uma palavra francesa, que significa crescente... um pão característico, de massa folhada em formato de meia-lua, feito de farinha, açúcar, blá blá blá blá, com origem atribuída aos padeiros de Viena (austríacos e não franceses, portanto). Conta-se que em 1563, enquanto trabalhavam à noite, estes ouviram o barulho que o inimigo otomano fazia ao cavar um túnel, e ao dar o alarme sobre o que estava acontecendo, conseguiram impedir o êxito do ataque (Isto sim, padeiros valentes) O formato em crescente seria alusivo à bandeira do Império Otomano. Os franceses ainda hoje chamam este tipo de pão amanteigado de «viennoiserie», leia-se vienuáseri. Pois foi Maria Antonieta Josefa Joana Von Habsburgo-Lorena, Marie Antoinette para os amigos, originária de Viena, que introduziu e popularizou o croissant em França, a partir de 1770, onde hoje é um elemento tradicional do desjejum matinal (está o cruassón para o francês como o bacon para o inglês) com uma boa xícara de café com leite.


Legenda: O cruassón no império Otomano. Parecenças inquestionáveis.

O Mil-Folhas sim, um bolo de origem francesa. Está portanto visto que esta história de darem nomes finos aos bolos é tudo uma questão de marketing. Agradecimentos ao Quim e à Wikipédia.

2 comentários:

bf said...

Bons palmiers, como não se encontra nem em França, existem no Restelo, no Chico Careca, em frente ao banco na Rua Duarte Pacheco Pereira.
Fica a dica (e os croissants também são ligeiramente excelentes)

Catraia said...

Já ouvi dizer, já ouvi dizer...